A Associação Portuguesa de Gestão do Desporto (APOGESD) é uma entidade que representa profissionais e organizações da área da gestão desportiva em Portugal. Fundada em 1992, a APOGESD tem como objetivo principal promover o desenvolvimento e a qualidade na gestão do desporto no país.
Ser uma instituição de prestígio e referência nacional e internacional, pela qualidade, inovação e excelência das suas práticas, projetando a gestão do desporto nacional a nível internacional.
Criar condições para o reconhecimento da profissão, promover a sua importância na sociedade atual e desenvolver a sua notoriedade social.
Valorizar o gestor de desporto numa lógica de formação profissional, técnica, científica e humana (APOGESD ACADEMY).
Dotar a APOGESD de meios e recursos sustentáveis (técnicos, estruturais e financeiros) para desempenhar a sua função profissional e social e se projetar junto dos parceiros nacionais e internacionais.
Contribuir para o desenvolvimento, promoção e valorização do desporto nacional e afirmação internacional.
A Associação Portuguesa de Gestão do Desporto (APOGESD) no período de 2021 a 2023, iniciou os seus trabalhos numa lógica de continuidade do plano da anterior Direção e, tal como esta, enfrentou ainda, no seu primeiro ano de mandato, os constrangimentos criados pela pandemia de Covid-19.
Ver mais Ver menosEm 2011, no Congresso de Oliveira de Azeméis, a APOGESD assumiu um novo ciclo de gestão que, pela primeira vez, quebrava a tradição de ter um reputado académico na sua liderança.
Ver mais Ver menosQuando se resolve aceitar o desafio de encabeçar um projeto, qualquer que ele seja, pretende-se, com ilusão, poder contribuir para a melhoria da situação existente.
Ver mais Ver menosA trajetória de crescimento de uma nação, setor económico ou organização está intimamente ligada à estrutura institucional que a rodeia e de quem é parte integrante.
Ver mais Ver menosEm finais de 2002 a Direção em funções da APOGESD, sondou-me no sentido de assumir a liderança da associação.
Ver mais Ver menosA APOGESD teve origem no primeiro curso de Gestão do Desporto (Gestão da Formação Desportiva) ministrado na Faculdade de Motricidade Humana a partir do ano de 1995.
Ver mais Ver menosA APOGESD teve origem no primeiro curso de Gestão do Desporto (Gestão da Formação Desportiva) ministrado na Faculdade de Motricidade Humana a partir do ano de 1995.
Foi constituída a partir da decisão dos alunos que, para o efeito, se cotizaram a fim de suportarem as despesas inerentes ao registo notarial.
Entre eles, Olavo Malveiro (o primeiro Presidente da APOGESD) Augusto Baganha, João Marcelino, Vítor Pataco, Abel Correia, Eduardo Pereira, Genoveva Godinho, Aguinaldo Antunes, Arnaldo Cunha, Vítor Bento Vitorino, Bruno de Jesus, André Escórcio, Carlos Eduardo Gonçalves, Carlos Silva, Eduardo Monteiro, Carla Silva, Francisco Batista, Ana Paula Arruda, Manuel Pina. (peço desculpa se me esqueci de alguém ou se coloquei alguém de outro mestrado e não deste).
Em finais de 2002 a Direção em funções da APOGESD, sondou-me no sentido de assumir a liderança da associação.
Estatutariamente, a sede da APOGESD estava definida na Faculdade de Motricidade Humana, mas havia o interesse estratégico, que os novos corpos gerentes fossem essencialmente do Norte do País.
Nesse sentido, constituí uma lista para a Direção essencialmente formada por docentes da área da gestão desportiva das universidades públicas e privadas da região norte.
Definimos um conjunto de objetivos, que passavam basicamente pela abertura da APOGESD a todos aqueles que exercessem funções de gestão no sistema desportivo, independentemente da sua formação académica.
Não houve propriamente uma eleição em Assembleia Geral, mas no início de 2003, desloquei-me a Lisboa com alguns membros da Direção e assumimos a posse de um conjunto de bens (conta bancária, livro de atas e um computador).
Em janeiro de 2004, organizámos no Tagus Park, em Oeiras, um congresso internacional com a presença do fundador da EASM, o Neerlandês Berend Rubingh. Este congresso atingiu um assinalável êxito, recuperando uma energia e inércia muito positiva para a APOGESD.
No decorrer do ano 2004, foram desenvolvidas um conjunto de ações espalhadas por todo o país, preparando a realização de um grande congresso para 2005.
Foram realizadas muitas visitas e sessões de trabalho, tanto no âmbito universitário, como autárquico e até com o movimento associativo, o que permitiu avançar para outras iniciativas de grande impacto.
A que teve maior relevância nos media, foi a atribuição do Prémio Gestor do Ano, apoiado por uma grande empresa do ramo automóvel internacional. Mas a aposta na edição no setor editorial foi também de grande importância, com a apresentação de livros e de uma Revista Científica, a RPGD.
Em 2004, a Câmara Municipal do Porto, cedeu à APOGESD um conjunto de salas e espaços na Piscina de Cartes, onde passaram a funcionar os serviços de secretariado e apoio à Direção da APOGESD e algumas reuniões e sessões de divulgação.
Toda esta dinâmica. permitiu um excelente relacionamento com a EASM e os nossos colegas espanhóis, o que veio a permitir a realização em 2005, no Multiusos de Guimarães, de mais um Congresso da APOGESD, que foi simultaneamente o primeiro Congresso Ibérico de Gestão de Desporto, em que participaram mais de 500 gestores, investigadores e estudantes de diversos países do mundo.
Em 2011, no Congresso de Oliveira de Azeméis, a APOGESD assumiu um novo ciclo de gestão que, pela primeira vez, quebrava a tradição de ter um reputado académico na sua liderança.
Correspondendo a um apelo de um conjunto significativo de associados, apresentei-me como candidato à liderança da associação, sucedendo a Pedro Sarmento Lopes, Gastão Sousa e António Serôdio.
Tendo a meu lado, na Direção, Dimas Pinto, Carlos Resende, Margarida Mascarenhas, Tiago Freitas, Rui Caramez e Miguel Maia (estes últimos dois substituídos em 2014 pelos colegas Paulo Costa e Ricardo Freitas), com Luís Rodrigues a Secretário-Geral, e acompanhado por Pedro Sarmento Lopes, Maria José Carvalho, Rui Claudino e Rita Santos Rocha na Assembleia Geral e Abel Figueiredo, Assunção Pinto e Paulo Pinheiro no Conselho Fiscal.
Assumi essa responsabilidade num tempo onde tudo escasseava: faltavam meios, os recursos eram exíguos e o rumo apresentava-se incerto.
Mesmo perante esse cenário de comprovada dificuldade e indecisão, iniciei o meu ciclo de trabalho na APOGESD imbuído de grande ambição, entusiasmo e vontade de alterar o paradigma de então, acreditando convictamente que uma dinâmica renovada permitiria aproximar os gestores do desporto à APOGESD, transformando a associação num espaço privilegiado de integração e partilha de todos os seus associados.
Mesmo sabendo que existia “…muito caminho por desbravar…”, o trabalho inicial focou-se em três objetivos fundamentais: a reorganização interna da associação, a consolidação do seu estatuto de associação de classe e o incremento da sua notoriedade pública e institucional.
Apostados em conferir eficácia, qualidade e ousadia à organização interna da nossa associação, em fomentar o conhecimento e as boas práticas de gestão e em estabelecer parcerias comerciais e institucionais que minimizassem a escassez de recursos financeiros e humanos, trabalhamos arduamente para concretizar um conjunto de objetivos que definimos como basilares para consolidar uma estrutura verdadeiramente representativa da classe.
Sem nunca olvidar os fundamentos estratégicos que foram a base da criação da APOGESD, criando as condições que promovessem o desenvolvimento científico e a prática profissional da Gestão do Desporto, desenhamos um documento orientador - Plano Estratégico da APOGESD 2012/2014 - que se constituiu como um instrumento de gestão capaz de materializar uma política de desenvolvimento sustentável da associação, mas também, e complementarmente, como um desafio e um ponto de partida para o trabalho que foi necessário realizar com o objetivo máximo de promoção do desporto e da gestão desportiva a nível nacional e internacional.
Com o objetivo de materializar o caminho que foi necessário percorrer, foram definidos alguns eixos estratégicos de atuação, na altura considerados os pilares fundamentais do trabalho a desenvolver, que inevitavelmente, por força das circunstâncias que condicionaram o nosso trabalho nesse primeiro mandato, sofreram algumas alterações ao seu conceito inicial, embora nunca se desviando daquilo que verdadeiramente foi desenhado como fundamental.
Foram seis os eixos estratégicos desenhados para corresponder à matriz da nossa política de gestão da Associação:
Sem uma estrutura organizacional forte e coesa, que fosse capaz de concretizar com eficiência o conjunto de ambições que desenhámos para a APOGESD, dificilmente se alcançava o desiderato de nos posicionarmos como uma organização de sucesso e um parceiro institucional respeitado. Daí a necessidade de dotar a APOGESD de um sistema de gestão que a capacitasse para o desenvolvimento da sua missão, convictos que só organizações com capacidade para planear, coordenar, executar, controlar e fiscalizar a sua atividade podem valer mais do que as pessoas que as lideram.
O objetivo prioritário foi estabelecer uma plataforma de comunicação eficiente entre a associação e os associados, mas que igualmente funcionasse como elemento facilitador de contacto e troca de informação com os vários agentes que connosco operam no setor do desporto, como é o caso das universidades, empresas, clubes, entre outros.
Estabelecer e manter um bom nível de relacionamento entre a APOGESD e diversos stakeholders institucionais nacionais e internacionais foi um objetivo que estabelecemos desde o primeiro momento, reforçando a nossa dimensão institucional de parceiro privilegiado no acompanhamento, discussão e intervenção dos problemas do desporto, num esforço que reforçou a APOGESD como uma associação verdadeiramente representativa da classe do gestor de desporto, a nível nacional e internacional.
Um outro pilar estratégico da nossa gestão foi uma forte aposta na formação dos nossos associados e dos agentes desportivos, assim como na divulgação e partilha do conhecimento especializado na área do desporto e da gestão, um dos pilares fundacionais da APOGESD e que quisemos reforçar ao longo destes últimos anos.
A necessidade permanente de dotar a APOGESD com recursos económicos e financeiros que permitissem o desenvolvimento dos seus programas de ação, motivaram-nos a procurar um conjunto de parcerias estratégicas (de médio e longo prazo), que potenciassem as condições básicas para abraçar projetos e desafios abrangentes, sem afetar a sua atividade básica de suporte e a sua sustentabilidade económico-financeira.
A angariação de patrocinadores e parceiros comerciais, a prestação de serviços não concorrenciais com entidades já implementadas no mercado e a intermediação de fundos comunitários com os agentes desportivos foram alguns dos passos dados nestes dois mandatos, uns bem-sucedidos, outros infelizmente ficando aquém das nossas expectativas.
Por último, definimos como foco importante do nosso trabalho a valorização do estatuto de associado, apostando na criação de vantagens e benefícios diretos para todos, como igualmente iniciamos o processo que permita, num futuro próximo, regulamentar a atividade profissional do gestor de desporto.
A Associação Portuguesa de Gestão do Desporto (APOGESD) no período de 2021 a 2023, iniciou os seus trabalhos numa lógica de continuidade do plano da anterior Direção e, tal como esta, enfrentou ainda, no seu primeiro ano de mandato, os constrangimentos criados pela pandemia de Covid-19.
Mas, durante o primeiro ano, assim como restantes dois ano, a APOGESD demonstrou resiliência e inovação, contribuindo para a recuperação do setor desportivo e promovendo iniciativas significativas que agora fazem parte de sua história.
Durante este período, a APOGESD consolidou-se como uma referência no desenvolvimento de eventos de relevância nacional, com destaque para os seus Congressos anuais. Realizaram-se três edições memoráveis que se destacaram pela alta adesão e pela pertinência dos temas abordados.
Em 2021, o Congresso em Lisboa trouxe à discussão o tema "Desporto e Lazer no Território: Estratégias de Recuperação", refletindo a urgência de revitalizar o desporto num momento crítico. Em 2022, em Leiria, abordou-se a "Lei de Bases e a Gestão do Desporto – 15 anos depois", revisitando uma legislação fundamental e propondo ajustes para o futuro.
Finalmente, em 2023, na Póvoa de Varzim, o congresso "Governança na Gestão do Desporto: Inovação e Boas Práticas" celebrou o retorno ao formato presencial a este Concelho (por impossibilidade em 2020 devido à pandemia e por se ter optado por uma edição em videoconferência) promovendo discussões sobre liderança e inovação no desporto.
Além dos congressos, a associação lançou o programa "Concelhos Ativos", uma das iniciativas mais impactantes dos últimos anos.
Este programa visa certificar e reconhecer as políticas públicas dos municípios que promovem a atividade física e o desporto, com o objetivo de criar comunidades mais saudáveis e ativas.
O contexto pandémico representou um dos maiores desafios enfrentados pela APOGESD.
A realização de eventos e a manutenção das atividades da associação tornaram-se difíceis, exigindo a adaptação para formatos online e novas formas de comunicação com os nossos associados.
A transição para o digital foi um processo desafiador, mas essencial para manter a conexão com a comunidade desportiva e continuar a promover debates cruciais. A superação deste desafio reforçou a capacidade de inovação da APOGESD e a resiliência dos seus membros.
Outro desafio significativo foi a necessidade de promover a paridade de género e integrar novas gerações de profissionais nos nossos eventos e projetos.
A APOGESD respondeu a esta questão com ações concretas, como o incentivo à participação de jovens profissionais e a inclusão de uma diversidade de vozes nos painéis e discussões, assegurando uma representação equilibrada.
O impacto das ações da APOGESD é evidente nos indicadores de sucesso dos últimos três anos. Os nossos congressos contaram com mais de 1000 inscritos e 70 palestrantes de renome na área da gestão do desporto. Estes eventos consolidaram-se como espaços de debate e partilha de conhecimento, resultando na publicação de artigos científicos e técnicos que contribuem para a evolução da gestão desportiva em Portugal.
Além disso, a atribuição do Estatuto de Utilidade Pública à APOGESD em 2023 representa um reconhecimento do trabalho árduo desenvolvido ao longo dos anos, trazendo benefícios tangíveis, como isenções fiscais e acesso a financiamento público.
O programa "Concelhos Ativos" também se destaca como um marco de sucesso, com a adesão de cerca de 30 municípios, que se comprometeram a implementar políticas de promoção da atividade física e a melhorar a saúde e o bem-estar das suas populações.
Ao refletirmos sobre o que funcionou bem, destacamos a importância da adaptabilidade e da inovação. A capacidade de transformar desafios em oportunidades foi essencial para o sucesso de algumas iniciativas. A aposta em formatos digitais e a integração de novos talentos revelaram-se estratégias acertadas.
Contudo, reconhecemos que algumas áreas poderiam ter sido abordadas de forma diferente. Por exemplo, a comunicação e o envolvimento contínuo com os associados fora dos grandes eventos poderiam ter sido reforçados, criando uma ligação mais próxima e constante ao longo do ano.
É importante sublinhar a contribuição valiosa dos nossos parceiros, tanto a nível institucional quanto empresarial.
As autarquias que acolheram os nossos congressos, os patrocinadores, e as instituições de ensino superior que colaboraram connosco, todos desempenharam papéis cruciais no sucesso da APOGESD.
A colaboração com os Diretores de Curso de Gestão do Desporto, através de iniciativas como o "call for papers" e a publicação de livros como "Lições de Gestão do Desporto", reforçou a nossa relação com o meio académico e promoveu a troca de conhecimento entre gerações.
O futuro da APOGESD parece promissor, e o trabalho desenvolvido durante estes três anos lançou as bases para que a associação continue a crescer e a ter um papel central na gestão do desporto em Portugal.
O reconhecimento da “nossa associação” como entidade de utilidade pública não só valida o nosso trabalho, mas também abre novas portas para que a APOGESD continue a influenciar positivamente o setor.
Podemos considerar que o legado que se deixou é de uma associação mais forte, mais inclusiva e mais preparada para enfrentar os desafios futuros.
Ninguém consegue nada sozinho, e por isso, em nome da Direção e restantes corpos socias, agradecemos a todos os que contribuíram para este percurso e aguardamos com entusiasmo os próximos capítulos da história da APOGESD.
A trajetória de crescimento de uma nação, setor económico ou organização está intimamente ligada à estrutura institucional que a rodeia e de quem é parte integrante.
Entendendo instituições como o conjunto partilhado de hábitos, rotinas, práticas estabelecidas, regras ou leis que regulam as relações e interações entre indivíduos e grupos, é consensual afirmar que o passado institucional pode favorecer ou limitar os processos de crescimento económico e social.
Foram, com certeza, essas interações que conduziram alguns profissionais de grande visão como Olavo Malveiro, Gustavo Pires, Eduardo Pereira e Abel Correia, a criar a APOGESD – Associação Portuguesa de Gestão de Desporto em 22 de janeiro de 1996.
A APOGESD veio ocupar um espaço de um vazio institucional evidente: nesse tempo, a crescente afirmação económica do Desporto, a importância dada pelas autarquias a este setor, o desenvolvimento e profissionalização do movimento associativo e a formação académica ao nível da Licenciatura e Mestrado em Gestão do Desporto.
Estes foram alguns indicadores de que algo estava a mudar e que novas configurações institucionais eram necessárias para promover e facilitar este processo de crescimento.
A minha ligação à APOGESD começou em 2002, integrando como vice-presidente a direção presidida por Pedro Sarmento.
Entre 2002 e 2005 a associação cresceu e diversificou a sua atividade, estabelecendo parcerias com outras organizações, editando uma revista científica, comunicando com os seus associados de forma inovadora, organizando congressos de grande qualidade científica e profissional e assegurando uma presença nos média nunca atingida.
Em 26 de janeiro de 2006 assumi a presidência da direção da APOGESD, liderando uma equipa que reunia académicos, empresários, dirigentes associativos e gestores de todo o país em torno de um projeto comum assente em três eixos fundamentais.
Valorizar a profissão de gestor de desporto, dotando-a de uma voz ativa, participativa e potenciadora do conhecimento.
Antecipar as necessidades dos associados e comunidades, inovando nas estruturas, serviços e representatividade.
Assegurar a sustentabilidade financeira da associação através de propostas de valor únicas para os associados.
Abel Santos, Assunção Pinto, Manuel Gomes, Luís Quaresma, Paulo Neves e Ricardo Lopes constituíram a equipa diretiva que conduziu a APOGESD até ao ano de 2008. A mesa da Assembleia Geral foi constituída por Pedro Sarmento, Abel Correia e Jorge Soares e, no Conselho Fiscal, Daniela Costa, Carlos Pereira e Elsa Pereira deram o seu contributo imprescindível para a associação
Uma palavra especial para o primeiro diretor executivo da APOGESD, Daniel Oliveira, que desempenhou com profissionalismo e dedicação extrema, funções de coordenação e operacionais de elevada complexidade.
Sem que nada o fizesse prever, nessa altura foi suprimido o protocolo com a Câmara Municipal do Porto que permitiu à APOGESD durante o anterior mandato, utilizar as instalações da Piscina de Cartes, como sua sede social.
A procura por soluções adequadas não foi tarefa fácil, e provocou dificuldades na normalização das relações com os sócios e parceiros. No entanto, mesmo sem um espaço físico, a APOGESD cresceu e consolidou a sua presença no sistema desportivo nacional e internacional:
Foi em Vila Real que, numa das mais participadas assembleias gerais da APOGESD, uma nova equipa diretiva foi eleita. Num ato que foi revelador da qualidade da nossa democracia, mantemos a convicção profunda de que o crescimento de uma nação, setor económico ou organização, está intimamente ligado aos hábitos, rotinas, ou práticas estabelecidas que regulam as relações e interações entre indivíduos e grupos.
É com base nessas relações e interações, naturalmente dinâmicas, que a APOGESD tem evoluído ao longo dos últimos 28 anos. A direção agora presidida pela Isilda Dias, ao escolher como lema “Honrar o passado, Construir o presente, Sustentar o futuro” está, sem dúvida, a construir e a contribuir para o sucesso de toda a comunidade da Gestão do Desporto
Quando se resolve aceitar o desafio de encabeçar um projeto, qualquer que ele seja, pretende-se, com ilusão, poder contribuir para a melhoria da situação existente.
Assim foi da minha parte e seguramente da parte dos que aceitaram acompanhar-me.
Nem sempre fácil, dado que os possíveis interessados não estão habituados a trabalhar com uma equipa que desconhecem, sendo muito difícil fazer acreditar que o projeto lhes pode ser favorável.
As direções anteriores fizeram um trabalho muito bom e louvável que importava cimentar e se possível expandir.
Foram esses os principais objetivos a que nos propusemos.
De lembrar que havia na época uma certa divisão na orientação da associação, onde se destacavam principalmente duas tendências. Os académicos e os ligados à gestão no terreno.
Foi assim definido como principal preocupação a conciliação entre essas duas vias de orientação, no sentido de chamar todos os que tivessem a Gestão do Desporto como profissão.
Ao mesmo tempo foi igualmente definido como objetivo a aproximação a futuros gestores do desporto, tendo as diversas escolas de formação na área como alvo.
A tarefa não se mostrou nada fácil pois foi necessário recolher informação de todos os possíveis interessados e desenvolver estratégias para levar a bom porto o pretendido.
A constituição da equipa da direção da associação foi assim escolhida num grupo de profissionais ligados às duas tendências, com residência que tentava representar o todo nacional.
Esta estratégia revelou muitas lacunas. Desde logo a dificuldade de reunir e mesmo de contactar.
Devo, no entanto, realçar que pese embora esta contrariedade foi possível organizar três congressos dispersos pelo país (Covilhã, S. João da Madeira, Lagos), precisamente com o intuito de abranger os mais periféricos que sempre se queixavam do centralismo da associação.
As matérias também foram escolhidas nesse sentido tendo as vertentes académica e prática sido equilibrada.
Foram ainda feitos diversos contactos com associações de outros países, nomeadamente de Espanha, que penso terem lançado pontes para o futuro.
Naturalmente que a esta distância percebemos que o trabalho foi pouco. A ausência de uma equipa profissional que acompanhe a direção foi decisiva em diversos setores. A pouca visibilidade do trabalho foi talvez uma das mais notadas, o que foi benéfico para quem nos sucedeu.
O pouco trabalho de uns pode sempre beneficiar os vindouros o que penso se refletiu no excelente trabalho que a APOGESD tem desenvolvido até ao presente.
Órgãos Sociais
Assembleia Geral
Alexandre Mestre
Presidente Assembleia GeralJosé Sampaio Nora
Rita Nunes
Conselho Fiscal
José Charro
Presidente Conselho FiscalBruno Avelar
Mafalda Roriz
Direção
Isilda Dias
Presidente DireçãoMiguel Pacheco
Vice-presidenteVânia Cruz
Vice-presidenteCelina Gonçalves
VogalVera Pedragosa
VogalJuan Couto
VogalBruno Albuquerque
Vogal